Dívidas: 5 passos para se livrar das contas - Vaga Aqui

Dívidas: 5 passos para se livrar das contas

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Não tem nada pior do que você ter uma dívida e você não conseguir pagar ela, né? Mais do que ter a conta no vermelho ou até o nome sujo, muitas vezes, as dívidas atrapalham o nosso desempenho, a nossa rotina.

A gente acaba descontando isso tudo nas pessoas próximas a nós, na nossa família, a gente deixa isso aqui comprometer o nosso resultado. A gente passa o dia estressado e a dívida acaba sendo muito mais do que aquele saldo devedor, do que aquele nome sujo de fato.

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Como fazer pra sair das dívidas?

São cinco passos que a gente tem que seguir, de verdade, pra conseguir dar a volta por cima.

O Primeiro Passo – Para se Livrar da Dívidas

Você vai ter que entender que sacrifícios serão necessários para sair das dívidas. Então esse primeiro passo é um passo muito mais mental do que um passo técnico, digamos assim, tá? Então você vai ter que entender que sacrifícios vão ser feitos e que você vai ter que trocar, às vezes, um conforto no presente por um conforto no futuro.

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Se você conhece alguém que tem uma dívida de 500 reais, não tem porquê essa pessoa, que deve dinheiro, ir ao shopping comprar um tênis. A gente vai ter que realizar sacrifício.

Então, por exemplo: você tá lá no ônibus, no transporte. Não tem porquê você ficar ouvindo a sua música, se você poderia ouvir um audiobook que iria contribuir muito mais pra você, em termos de aprendizado, de conhecimento e que você poderia monetizar depois. Então a gente precisa adiar o conforto presente por um conforto futuro.

O Segundo Passo – Faça um Levantamento das Suas Dívidas

Levantar as suas dívidas. É simples, é básico, mas é extremamente importante. Então, já dizia Sun Tzu: “Conheça o inimigo como a si mesmo.” E porque a gente precisa fazer isso? Porque a gente precisa conhecer a nossa dívida e entender o tamanho e a proporção que ela pode tomar se a gente não quitar ela agora ou se a gente não resolver a situação. Até porque existe uma diferença enorme entre entender que a gente tem uma dívida e entender o impacto que ela vai causar no longo prazo.

Dívidas

Então como a gente tem a informação do tamanho da dívida e das taxas dela, a gente consegue pensar na trajetória que ela vai tomar e tomar uma decisão mais assertiva. Até porque: negligenciar o tamanho da nossa dívida e o quanto ela cresce é ter certeza de que resolver esse problema vai demorar cada vez mais.

O Terceiro Passo – Tenha uma Planilha

Ter uma planilha de orçamento. Então você precisa lançar todos os seus gastos, mas principalmente se você estiver nessa situação. Porque, veja só: não adianta a gente ficar imaginando “ah, eu acho que eu gasto muito em comida, eu gasto muito em saídas, em roupa, em sei lá o que, em dívidas, em taxas”.

Não adianta ficar pensando nisso se, de fato, eu poderia ter exatamente a precisão da origem dos meus gastos e uma planilha é essencial para isso.

Você quer ver um exemplo prático? Vamos supor que você gaste hoje R$25,00 por dia em almoço, então vai dar: 22 dias úteis, R$550,00 por mês. Então, geralmente o que está acontecendo com as pessoas ultimamente?

Vai chegando perto do último dia útil do mês, que é quando entra o crédito VR e já não sobrou nada. Não tem mais dinheiro no VR e geralmente uma semana antes já não tem, duas semanas antes tem muito pouco. Então a gente começa o mês comendo japonês e termina o mês comendo, sei lá, o que der.

Enfim, então você imagina: R$550,00 por mês de dívidas só em almoço. Você poderia gastar mais ou menos R$5,00 para fazer uma marmita em casa. Você gastaria então R$110,00 por mês. Então olha a diferença, olha o quanto você economiza, mas realizar esse sacrifício que é: ir lá no mercado, comprar as coisas, você cozinhar. Realizar esse sacrifício só vai ser possível se você tiver noção do problema e tiver noção do prêmio que você vai ter. E pra você ter noção disso você precisa lançar tudo em uma planilha.

O Quarto Passo – Troque sua Dívida por uma com Juros Menores

Trocar a sua dívida por uma com juros menores. E esse passo ele é complementar a todos os outros, porque não adianta só economizar, cortar gastos. Às vezes você tem uma dívida e se você trocasse ela por uma com juros menores, você poderia gerar uma economia muito grande.

Então quer ver? Imagina que você tá devendo R$500,00 no crédito rotativo, que é conhecido como cheque especial para nós, ok? E no mês de maio, por exemplo, a gente tinha uma taxa no crédito rotativo de 12,52% ao mês. Isso significa que em um ano essa dívida que a gente tinha de R$500 pularia para R$2.059,33. Só que em cinco anos a nossa dívida alcançaria R$ 592.588,77. Ou seja, R$500,00 viraram quase R$600.000,000 em cinco anos.

Agora vamos supor outro cenário: vamos supor que você passou a dever R$500,00 no crédito rotativo. Só que aí você pegou um consignado pela taxa de 2,53% ao mês. A sua dívida de R$500,00, em um ano, vai se transformar em uma dívida de R$674,81. E em cinco anos ela vai se tornar uma dívida de R$2.238,88. Consegue entender que se você fizesse essa troca você poderia economizar muito dinheiro? Então é muito importante que: assim que você identifique um problema você corra atrás da solução.

A gente não pode procrastinar essa solução. Então, se você vê que deu algum problema você precisa correr pra resolver. Não vá esperar essa dívida virar uma bola de neve.

O Quinto Passo – Renegocie Sua Dívida

a renegociação da dívida, aqui a gente pode ter um problema extremo. Você já realizou todos os passos anteriores, mas você tem uma dívida que não tá conseguindo pagar. Você também não está conseguindo guardar dinheiro, ou seja, está cortando onde dá e ainda está com o nome sujo. E o tempo potencializa o saldo devedor, então o que fazer? Vira pro banco ou pra quem você deve e tenta parcelar essa dívida ou tenta pagar com desconto.

Tenta renegociar com ele. Até porque, veja só: o banco tem interesse em receber esse dinheiro. Então ele pode te ajudar a negociar de forma que seja favorável para as duas partes quando chega nessa situação. Se coloca no lugar do banco: você não quer tomar um prejuízo, por exemplo. Você gostaria de tomar um prejuízo?

Então: entre você cobrar uma taxa muito alta e o cliente não conseguir te pagar e você flexibilizar isso daqui pro cliente conseguir pagar, mesmo que um pouco menos, qual opção é melhor? Geralmente a segunda.

O problema é que muitas pessoas perdem o timing aqui. Então as pessoas não procuram o banco quando o banco está precisando emprestar ou quando está com condições diferentes. E eles procuram o banco quando o banco não está querendo fazer isso. Então a gente perde o timing.

Sabe quando você tá precisando de dinheiro e você não consegue crédito nem por reza brava em nenhum lugar? E sabe quando você não está precisando de dinheiro e chove gente oferecendo várias condições diferentes? Tenho certeza que já aconteceu com você, porque eu vejo acontecer o tempo todo isso daqui. Então quando o banco quer te emprestar e você precisa, você precisa aproveitar esse momento, certo?

A caixa está fazendo uma ação justamente para abrir caminho para quem está querendo renegociar as dívidas. Então quem não pagou, por exemplo, o financiamento habitacional, cartão de crédito ou outros tipos de financiamento você pode ir lá e renegociar sua situação, ou seja, se você não pagou algumas dessas coisas: financiamento habitacional, financiamento do cartão de crédito vai lá renegocia sua situação por algo que caiba no seu bolso, para que você consiga de fato pagar e consiga ter um desfecho favorável aí no seu momento, na sua vida e no seu futuro. O seu bolso vai te agradecer.

Então, quando um banco está querendo renegociar é inteligente aproveitar esse momento porque, afinal de contas, o que geralmente acontece? A gente consegue taxas melhores.

Então é melhor renegociar agora do que você esperar essa dívida correr ainda mais e depois dificultar mais ainda o processo, concorda? E assim: com a internet você não precisa mais ir na agência apenas para fazer isso. Você pode usar o telefone você pode fazer até pelo Facebook.

Resolva esse problema, porque é melhor agora do que depois. Recado dado.

Então dívida ruim, aquela que você não consegue pagar, ela não é igual investimento: não tem um timing perfeito para você investir, para você pensar. O timing ideal é agora. Você nunca pode deixar uma dívida ruim perdurar por muito tempo.

Então lembra do passo 2, que a gente levantou as nossas dívidas, teve uma noção real de como elas funcionam e qual o tamanho delas? Então, não adianta nada querer renegociar a nossa situação se a gente tiver um desfecho em que a gente não consegue pagar essas parcelas que a gente combinou. Então não adianta a gente renegociar por algo menor, mas que ainda assim não caiba no nosso bolso, ok? Então não tire isso da sua cabeça.

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Autor Marcos

Escrito por nossos redatores especializados, trazendo notícias e análises de qualidade para mantê-lo informado.

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